Romantismo
No Brasil, o romantismo teve início com a publicação de "Suspiros poéticos e saudades", de Gonçalves de Magalhães, em 1836.
O Romantismo, estilo literário do século XIX, é a manifestação artística feita para um público consumidor novo: A burguesia.
Características gerais:
- Supervalorização do amor
- Idealização da figura feminina
- Predomínio da imaginação, do sonho, do isolamento
- Criação do mito do herói belo, honesto, corajoso
- Ênfase no sentimento, na emoção, na sensualidade
- Medievalismo, nacionalismo
1ª Geração: Início do Romantismo no Brasil (Nacionalismo/ Sentimentalismo)
Características:
- O Romantismo europeu foi adaptado à escola brasileira
- Nacionalismo com ênfase na cor local
- Indianismo: O índio é idealizado para que possa representar valores brasileiros
- OBS.: O amor na 1ª geração romântica é ingênuo, íntimo, idealizado.
2ª Geração: Escapismo/ Mal-do-século
Os artistas levam às últimas consequências a descrença na solução dos problemas existenciais. A única solução para resolverem suas angústias é por meio da evasão da realidade.
Características:
- Mal-do-século
- Pessimismo
- Evasão da morte
- Amor é sinônimo de idealização e erotismo
- Satanismo (incredulidade)
3ª Geração: Engajamento/ Condoreirismo
O declínio da monarquia, a luta pela abolição da escravidão, a campanha pela instauração da república. Isso é o que fez o poeta romântico sair da individualidade e se integrar ao universo social.
Características:
O amor, na 3ª geração, é carregado de sensualidade.
- Engajamento social: luta por uma causa
- Poesia de temática social
- Condoreirismo (exagero)
- Erotismo
Principais autores:
José de Alencar
JOSÉ Martiniano DE ALENCAR (1829-1877)
É o mais importante prosador do Romantismo brasileiro.
Romances Urbanos: Cinco Minutos (1856), A Viuvinha (1860); Lucíola (1862); Diva (1864); A Pata da Gazela (1870); Sonhos d'Ouro (1872); Senhora (1875); Encarnação (1893).
Romances Históricos: As Minas de Prata (1871); A Guerra dos Mascates(1873); Alfarrábios.
Romances Regionalistas: O Gaucho (1870); O Tronco do Ipê (1871); O Til (1872); Sertanejo (1873).
Romances Rurais: O Tronco do Ipê (1871); Til (1872).
Romances Indianistas: O Guarani (1857); Iracema (1875); Ubirajara (1874).
Poesia: Os Filhos de Tupã (1910).
Teatro: A Noite de São João; O Crédito; Demônio Familiar (1858); Mãe (1859); Verso e Reverso; As Asas de Um Anjo; O Jesuíta (1907).
Joaquim Manuel de Macedo
JOAQUIM MANUEL DE MACEDO (1820-1882)
O autor mais lido do Brasil no final da década de 40. Seus romances (urbanos) têm todas as características dos romances iniciais: descrição de costumes da sociedade carioca, suas festas e tradições (jovens idealizados, moçoilas casadoiras ingênuas e puras); linguagem simples; tramas fáceis; pequenas intrigas de amor e mistério; um final feliz com a vitória do amor.
Romances: A Moreninha (1884); O Moço Loiro (1845); Os Dois Amores (1848); Rosa; Vicentina; A Carteira do Meu Tio; A luneta Mágica (1869), As Vítimas Algozes; Nina; A Namoradeira; Um Noivo e Duas Noivas.
Teatro: O Cego (1849); O Fantasma Branco (1856); O Primo da Califórnia (1858).
Bernardo Guimarães
BERNARDO Joaquim da Silva GUIMARÃES (1825-1884)
Romances: O Ermitão de Muquém (1865); O Garimpeiro; Lendas e Romances; O Seminarista (1872); O Índio Afonso; A Escrava Isaura (1875); O Pão de Ouro; Rosaura, a Enjeitada.
Poesia: Cantos da Solidão.
Bernardo é considerado o criador do romance sertanejo e regional.
Manuel Antônio de Almeida
MANUEL ANTÔNIO DE ALMEIDA (1831-1861)
Romance de Costume: Memórias de um Sargento de Milícias. Esse romance foi publicado, inicialmente, no suplemento "Pacotilha" do jornalCorreio Mercantil sem o nome do autor, sob a forma de folhetim.
Visconde de Taunay
Alfredo D'escragnolle (VISCONDE) DE TAUNAY (1843-1899)
Romances: A Retirada da Laguna (1871, )romance escrito em francês;Inocência (1872); Lágrimas do Coração; Histórias Brasileiras(1874)..
Castro Alves (1847/1871)
Obras: Espumas Flutuantes, 1870 ; A Cachoeira de Paulo Afonso, 1876 ; Os
Escravos, 1883 ; Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas
(1921); Navio Negreiro(1869) ; Tragédia no mar . Para o Teatro escreve
Gonzaga ou a Revolução de Minas, 1875.
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